não, não estou grávida. também ainda não ganhei o euromilhões. e, concordo que seria bom, mas não passei subitamente a parecer ter a idade que tenho. o que aconteceu foi muito melhor do que isso: cruzei o olhar com o imperador do meu reino, de seu nome diogo clemente. aconteceu. e é como diz o outro: é nos momentos de decisão que o nosso destino é decidido - e eu acabei de ter uma boa consequência dentro de uma má decisão. era suposto ficar em casa a fazer um trabalho que tenho de entregar no domingo e ainda me falta meia vida para o acabar (olha só aqui a subtil justificação do porquê do meu blog andar a parecer um descampado em plutão) mas decidi ir ver o concerto da absurdamente talentosa sara correia. como castigo, fiquei eu, 1,59m de gente, atrás de um senhor com uns 40 metros de altura - no mínimo -, não contando com as suas tremendas costas direitas.
foi a apresentação do álbum da sara correia e, portanto, foi um concerto muito curtinho (ou, pelo menos, pareceu). descobri que já sei as músicas todas do álbum de cor - o que é um pouco doentio - e que ela as canta ainda melhor ao vivo. juro que fiquei embasbacada a pensar como é possível alguém cantar assim e só não caí estatelada no chão porque, lá está, tinha um poste de alta-tensão à frente para me amparar a queda. senhores, mas no momento em que eu estava a gravar tão prezada fadista neste exato vídeo que abaixo vos apresento, meus estimados discípulos, olhei por cima do telemóvel (que tem uma excelente qualidade de imagem) e lá estava ele, diogo clemente, meu rei, monarca e soberano, a olhar diretamente para mim. controlei-me para não causar má impressão ao meu futuro produtor musical (ele há-de saber que já está recrutado para esse cargo - é como diz outro também: o destino não erra) mas, por dentro, estava tão tombada que nem toda uma manada de postes de alta-tensão me seguravam.
foi a apresentação do álbum da sara correia e, portanto, foi um concerto muito curtinho (ou, pelo menos, pareceu). descobri que já sei as músicas todas do álbum de cor - o que é um pouco doentio - e que ela as canta ainda melhor ao vivo. juro que fiquei embasbacada a pensar como é possível alguém cantar assim e só não caí estatelada no chão porque, lá está, tinha um poste de alta-tensão à frente para me amparar a queda. senhores, mas no momento em que eu estava a gravar tão prezada fadista neste exato vídeo que abaixo vos apresento, meus estimados discípulos, olhei por cima do telemóvel (que tem uma excelente qualidade de imagem) e lá estava ele, diogo clemente, meu rei, monarca e soberano, a olhar diretamente para mim. controlei-me para não causar má impressão ao meu futuro produtor musical (ele há-de saber que já está recrutado para esse cargo - é como diz outro também: o destino não erra) mas, por dentro, estava tão tombada que nem toda uma manada de postes de alta-tensão me seguravam.
sara correia - quando o fado passa
se ele vai adormecer a pensar nos 5 segundos em que olhou para mim? claro... que não. se ele ainda se lembra de mim e me vem falar na rua a dizer que eu estava linda e deslumbrante toda encolhida atrás de um sauroposeidon proteles humano enquanto tentava filmar às escondidas para que ninguém desse por mim? obviamente... que não. se ele quer fazer um álbum comigo? não sei, não preciso, nem pretendo saber porque é o que vai acontecer porque é o que eu quero. só um álbum. ou dois. ou três. uns quantos, ok? só para curar este meu coração que está feito um farrapo desconcertado, roto e miserável depois de estar a poucos passos daquele cérebro musical incrível que, por 5 segundos, teve a minha imagem (não muito boa mas é aquilo que a gente tem e funciona bem, meus queridos) como plano principal. vá, vou só ali à janela gritar de excitação. até já.