aurea, adota-me

a feira da luz, em carnide, termina hoje, portanto, está oficialmente declarado o fim do verão. e aqui ando eu nesta ambiguidade de não querer que o tempo passe - ou envelhecer, para ser mais precisa - e querer que o verão chegue o mais rápido possível para ir a mais concertos. ontem fui ao concerto da aurea. no ano passado já tinha ido vê-la à feira de são mateus, em viseu, e confirmo que ela continua a ser linda de, digamos, abotoar o paletó, e canta que se farta. este ano não cantou a minha música preferida (aqui, suas criaturas lindas) mas encontrei mais uma outra preferida (que, na verdade, toda a gente conhece mas só agora é que entrei realmente no espírito da música):


também não tinha os instrumentos de sopro - que são a coisinha mais reconfortante da galáxia - mas tinha um guitarrista que sentia as músicas como ninguém - mas só quando eu não estava a gravar. no entanto, consegui uma pequena (... íssima!) amostra da situação:


falando de outros assuntos: uma meta que alcancei mas falhei ao mesmo tempo foi a de ver, pelo menos, 3 filmes por semana. até agora vi:

o objetivo desta meta era obrigar-me a começar a ver mais filmes mas daqui tiro a conclusão que não nasci para isto e o ludo club, o jogo, puxa sempre mais por mim. mas ainda tenho esperança porque dizem que são necessários 25 dias para se começar um hábito. por outro lado, é bom, porque qualquer dia posso-me candidatar a avaliar filmes e torno-me num manuel moura dos santos do cinema atual. 

eu daqui a 2 semanas: odeio a minha turma, odeio os meus professores, odeio os crocodilos da nova zelândia

hoje é quinta-feira, que é o equivalente a dizer que já estou de fim-de-semana porque não tenho aulas às sextas. no entanto, estou com aquilo a que chamo "sono de sexta-feira" (acabei de inventar), que é assim uma mistura de, obviamente, sono com felicidade de fim-de-semana. na verdade, não é a felicidade, é o relaxamento de fim-de-semana - coitados de nós se só fossemos felizes durante 1 dia e meio da semana (porque a metade do domingo já tem o humor de segunda-feira). portanto, agora, feita metade de sangue-metade de sono só penso no (ainda? sim, ainda) choque por ter visto o diogo clemente (que falei aqui), que estou com sede e que o computador está a ficar sem bateria mas vou fazer um resumo da 1ª semana de aulas à mesma:

  • a minha turma agora está reduzida a umas 15 pessoas (maioria delas novas) e é a coisa mais bem comportadinha, querida e lindinha que já vi na minha vida. quando chegar o inverno, vou levar-lhes mantas e chás quentes com biscoitos para ter a certeza que não passam frio.
  • quando os meus professores morrerem, vou dar-lhes um cremezito de embalsamento para os manter em perfeito estado no meu paraíso. é tão bom ter professores tão criativos e que nos inspiram tanto. senhores do céu, agradecida por ter tido a excelente ideia de sair daquele inferno de curso em que estava e ter vindo para este.
  • 1ª semana de aulas e já estivemos a analisar bossa nova e rap numa aula.
  • a disciplina com que estava com mais medo, afinal não parece ser assim tão difícil (previsão para o mês de janeiro: chumbei à disciplina - quero colocar aqui um "lol" mas fica mal).
  • no entanto, este semestre vai ser um desafio porque vamos ter muitos trabalhos e muitos deles relacionados com coisas que gosto muito, pelo que vai dar para perceber se tenho jeito ou se tenho de me esforçar para o passar a ter.
  • bronzeei-me mais rapidamente durante esta semana do que no resto do verão todo. 
  • uma das tais 15 pessoas da minha turma é o meu príncipe das arábias (um dos, vá) que era de outra turma e que eu contemplava sempre que o via passar. no entanto, agora posso passar as aulas a contemplar. (ps: se os meus pais, os meus professores ou algum dos meus colegas ver este ponto, vamos ignorar e fingir que nunca disse isto).
  • comi uma comida demasiado estranha (dramas de quem não come carne) na escola e pensei, seriamente, que ia ter a maior intoxicação alimentar que o universo já teria presenciado. não aconteceu. mais uma vez, obrigada, senhores do céu.
  • entrei na sala de aula. sentei-me. coloquei a minha mochila em cima das pernas. comecei a ficar com as pernas todas molhadas. o cantil estava aberto, claro - e ainda de manhã o meu pai me tinha dito que ia acabar por acontecer! tirei logo as coisas da mochila - telemóvel, fones, cadernos, estojo. tudo molhado, coisa linda! meti tudo à janela da sala, estendido ao sol - as vantagens dos parapeitos -, e ficou tudo bem (exceto o caderno que tem menos de 1 semana e já tem marcas de guerra - mas se ele escolheu ser meu, já devia estar a contar com estes disparates!).

por fim, deixo aqui um vídeo da minha gata a ser perfeita (e o meu irmão a estragar toda a educação que lhe dou e a água a escorrer para o nada e eu, a louca pela minha gata e pelo ambiente, a dar ainda mais em louca por tudo isto):

pergunta para 1 milhão: sobre quem falo mais no blog - nelson évora ou diogo clemente?

acordei às 7h58. neste momento é exatamente uma hora depois de ter acordado e já escrevi um post mas guardei-o para depois porque senti que estava a ficar grande demais e com demasiados outros assuntos que iam tirar a atenção que isto merece: ontem fui ao concerto da carolina deslandes e estive no mesmo recinto, respirei o mesmo ar e ouvi os mesmos sons ao mesmo tempo que o diogo clemente

eu, naquele momento, por fora:

eu, naquele momento, por dentro:

sim, o vasco da gama descobriu o caminho marítimo para a índia, o fado é lindo e portugal foi campeão europeu. mas o que mais me dá taquicardia é que portugal também tem o diogo clemente, rei dos reis, imperador dos imperadores, soberano dos soberanos, e ontem ele estava ali, tão sereno, tão tranquilo, tão queridinho, a metros de mim. será que o mundo tem a noção do quanto quero ouvir todas as músicas que ele já fez na vida, saber as ideias dele e fazer todo um álbum com ele? será que eu própria tenho a noção disso? senhores, se isso nunca acontecer na vida, a par do meu guiness de ossos mais salientes do mundo, é porque não vim a este mundo fazer mesmo nada. é que nunca encontrei ninguém cujo estilo musical cruzasse (e casasse, também) tão bem com o meu e, então, fico louca. escusado será dizer que passei todo o tempo do concerto a memorizar a cara do meu futuro produtor, não vá eu esquecer-me algum dia e depois não há álbum e eu fico triste e nem para o guiness tenho motivação e o mundo acaba. para me facilitar a vida, gravei um vídeo no meu telefone topo de gama 5 segundos depois de perceber que, de um perímetro de 40 075 km de equador, o destino decidiu unir-nos a uns 20 metros.

carolina deslandes a tapar o seu marido enquanto eu o filmava porque, com 
certeza, percebeu o meu grau de - chamemos-lhe - hibridismo.

só aqui mais uma prova que o meu telefone é completamente topo de gama, e entende-se perfeitamente que isto é a carolina deslandes a 20 cm de mim e não imagens da endoscopia a um tubarão:

evidentemente que preciso de mais gente no meu canal do youtube para 
conseguir dinheiro para comprar um telefone em vez de uma batata.

ah, calma lá que afinal houve um momento em que não estive só a decorar a cara dele (acabei de atingir o nível máximo de ser humano assustador ao dizer isto). estive muito atenta a uma determinada música: a que foi composta por ele - e que merece muito mais destaque do que qualquer outra música do mundo, incluindo o canto das sereias, porque é muito lindinha e a minha preferida do álbum da carolina deslandes, mesmo antes de saber que tinha sido ele a fazê-la (a isto se chama amor verdadeiro).

maria cabeça de vento - carolina deslandes

e pronto, agora vou chorar um bocado como chorei no concerto por estar ali o diogo clemente, vou finalmente tomar o pequeno-almoço, chorar mais um bocadinho, vou estudar guitarra, chorar só mais um pouco, fazer música e, por fim, chorar à séria porque amanhã já começo as aulas.

update das 10h39: entretanto não publiquei este post e já chorei mais um bocadinho, já tomei o pequeno-almoço (chá de mentol com tarte de côco - uma maravilha!), apanhei e dobrei a roupa toda, fiz as camas e arrumei o armário todo. e, claro, voltei a ler o post para ver se passava realmente o meu fascínio em torno deste ser humano. não passa. mas fica a ideia. agora vou chorar só mais um pouco. especialmente por ele não ter ideia da minha existência.

mereço um passe vitalício grátis

estou a escrever um poema
sobre os lindos autocarros
é com um grande problema
com que agora me esbarro

sempre atrasados na hora
uma pessoa quase falece
sempre que espero, demora
sempre que não preciso, aparece

trago sempre um casaco, montes de comida e apoios à sobrevivência, 
não vá ter de passar o mês ou o ano à espera do autocarro

aqui fica uma fotografia
enquanto esperava por si
já passaram 100 dias
desde que o último passou por aqui

dei por mim a plantar milho
dei por mim a fazer pão
de tanta espera, tive um filho
e qualquer dia, estou no caixão

se eu não tenho bilhete, quase morro
se eles demoram, nada acontece
só venho aqui pedir socorro
a ver se o problema desaparece

só para mostrar o bronze e a pulseira velhíssima da união zoófila
pode-se comprar outros artigos para ajudar aqui

no entanto, há coisas boas
não chamem já o 112
com tanta espera, até enjoas
mas eu já ganhei um bronze

também aprendi a lição
nada acontece à toa
o autocarro não é mais uma opção
vou começar a ir de canoa (ganho bronze à mesma)

alguém me vá buscar palmiers, quero comer palmiers

desde que cheguei de férias, voltei às aulas de condução. tenho estado a adorar tanto, mas tanto, mas tanto, que só quero que aquilo acabe o mais depressa possível (inserir sorrisinho irónico) - mas que o fim desta novela seja eu com a minha carta de condução já parida nas mãos, é claro. como a distração é mais poderosa do que qualquer dos meus outros sentidos, decidi que ia estar sempre calada e concentrada na aula de condução mas depois dou por mim a pensar se iria ganhar se me inscrevesse num reality show, no que teria sido se tivesse nascido há 1000 anos atrás, entre outras coisas que - lá no fundo - são bastante importantes para a sociedade. mas hoje dei por mim a pensar na mais importante delas todas: toda a gente sabe que os brasileiros e os portugueses falam a mesma língua e, então, faço aqui um apelo para que dizer "falar brasileiro" se torne num consenso global e que quem comece a reclamar que não existe "falar brasileiro" mas sim "com sotaque brasileiro" tenha de escrever 1 milhão de vezes num caderno que se pode dizer "falar brasileiro" porque todos sabemos ao que nos estamos a referir. é uma coisa básica. nos testes, também toda a gente escreve "etc." em vez de "e mais outras coisas que não me lembro agora mas sei que existem e então vou pôr aqui este etc. para mostrar que sei que há mais coisas para além disto" e ninguém reclama.

não sei se é por causa destes pensamentos tão brilhantes durante a aula de condução mas acabo-a sempre com dores nas costas. e o pior é que depois apanho o autocarro para voltar e continuo a sofrer porque os bancos fazem questão de se enfiar pelos meus ossos adentro. se não ganho o guiness de ossos mais salientes do mundo, não vim a este mundo fazer nada. e é por isto, senhores, que chego a casa e deito-me na cama a escrever este tipo de posts enquanto oiço o álbum do janeiro e, a partir de agora, vou começar a habituar-me a ver filmes. instalei o popcorn time e a minha meta agora é ver, pelo menos, 3 filmes por semana. durante o tempo de aulas tenho 3h e 4h de intervalo e, então, vou aproveitar esse tempo para ver filmes (enquanto não começam os demoníacos trabalhos de grupo - já transpiro sangue e órgãos só de pensar!). ontem comecei a minha missão e, meu deus, cometi o maior erro da minha vida: finalmente, aos 21 anos, decidi ver harry potter pela primeira vez. vi o 1º filme. em 2h30 de filme, só me deu vontade de dormir 1 vez e meia, o que é um excelente sinal. hoje vou ver o 2º filme - o que seria bom, se eu não tivesse já começado a fazer piadas no meu dia-a-dia que só quem viu harry potter entende. por este caminho, sim, o meu medo é real: se alguma primark deste país (ou todas) ficar com os produtos de harry potter esgotados, a culpada fui eu. e é isto. não tenho mais nada a acrescentar.

mais uma lição: a música "erro" do diogo piçarra é demasiado dope

olá. fiz um vlog (que se pode ver aqui) em que aparece o diogo piçarra a provar que, ou é jesus, ou tem um intenso vínculo com jesus, porque, mais do que andar por cima de água, nada em cima de pessoas. só por isso é que vale a pena ver, obviamente. tirando isso, hoje estou aqui em direto para falar de 4 coisas que aprendi nestas férias e em tudo o que vieram com elas (e não estou a falar das alergias que apanhei, nem da queimadura que ainda me dói e não me deixa pousar o braço em cima da mesa às refeições - é agora que aprendo a ter uma postura decente!):

1. viver no momento. claro que sempre soube que o que importa é viver no momento mas o clique deu-se no dia em que acordei demasiado cedo, liguei o telemóvel para jogar e a primeira coisa que vi foi que a claire wineland, uma youtuber que admirava (e admiro, porra!) muito, tinha morrido depois de uns problemas que surgiram a seguir ao transplante pulmonar que tinha corrido bem. ela era incrível e vou-me sempre lembrar dela! a partir desse dia, até a imensa chuva que apanhámos na feira de são mateus soube bem. como se vê no vlog que fiz (isto foi um bom golpe de publicidade do vlog! acho que vou virar publicitária!), fizemos uns cartazes (pequeninos que há de haver respeito por quem está atrás) para o diogo piçarra e se, noutras alturas, poderia passar o concerto todo ansiosa para que ele os visse e não pensar em mais nada, naquele momento, aproveitei o concerto e só levantei os cartazes durante 3 minutos, no máximo - mas ele viu, fez cara de assustado e é maravilhoso. estamos vivos! wow! vamos aproveitar os concertos e o cheiro das flores e o ar puro da serra da estrela e pagar os impostos com boa vontade (ok, isto não...).

2. não ter medo de ser quem sou. na verdade, sempre fui tão eu própria que, por vezes, as coisas ficam estranhas porque ajo de forma demasiado natural, com todas as estranhezas de típicos seres humanos, em momentos em que é suposto fingir-se que nunca tiramos macacos do nariz, que não comemos nada com as mãos e que não ficamos nervosos com nada. mas, tirando isso, sempre tive muita falta de confiança sobre a minha aparência e, pouco a pouco, estou a conseguir deixar isso para trás. foi por isto que, para fazer um vlog (lu, a publicitária - parte infinita) e postá-lo, foi uma loucura. a próxima loucura a ser cometida é ter coragem de aparecer mais vezes. no fim do dia e da vida, as pessoas vão-se lembrar mais de como éramos interiormente e como as fazíamos sentir e é nisso que nos temos de focar e melhorar todos os dias.

3. nem todas as farturas são boas. adoro farturas tanto quanto gosto do anel de noivado que o nelson évora me vai dar. nestas férias provei farturas de 2 sítios diferentes. conclusão: apanhei um desgosto porque pensava que todas as farturas do mundo eram deliciosas só por serem farturas e... as 2 eram más. uma delas sabia a abóbora - o que não é mau, mas não numa fartura. e a outra tinha demasiada massa por cm². já agora: comecei agora um auto-desafio em que provo pastéis de nata em sítios que me apetece prová-los. infelizmente, acho que sou a única pessoa do mundo que não gosta muito de pastéis de belém - o que é uma tristeza porque nasci em belém e não estou a ser citadinamente patriota o suficiente e mereço um castigo como, por exemplo, oferecerem-me 5874729 caixas de pastéis de belém (eu gosto da parte exterior, não ia ficar assim tão mal). porém, os meus pastéis de nata preferidos são da manteigaria (time out market, lisboa) e da fábrica da nata (rua augusta, lisboa).

4. andar sempre com o cartão de cidadão. ninguém acredita que tenho 21 anos e eu não me importo nada com isso. mas, nas férias, fui trocar uma raspadinha que tinha prémio por outra e a senhora perguntou a idade porque não podia jogar com menos de 18 anos. sim, aconteceu. eu ri-me e acho que ela desconfiou quando eu disse que tinha 21 - e eu não tinha o cartão de cidadão. qualquer dia até me perguntam a idade quando for à mercearia comprar uvas, não vá eu querer juntar-lhes álcool para fazer vinho. mas a vida segue em frente até ao dia em que for mesmo preciso ter o cartão de cidadão e ele ter ficado a dormir em casa, como sempre, juntamente com o telemóvel e todos os outros acessórios essenciais que as pessoas normalmente levam para a rua. 

vou beijar, vou dançar, vou-me esconder em casa para sempreeeee, para sempreeeeee

vim de férias. ainda estou naquela fase de prostração pós-férias e, graças a isso, já aconteceram algumas coisas:

  • os meus pais acham que ainda não é a altura ideal para arranjarmos uns quantos jovens airosos para limparem a casa de tanga e, quando voltámos para lisboa, tive de contribuir na limpeza e... queimei-me da maneira mais parva possível: esqueci-me que tinha o almoço a fazer e, enquanto aspirava, bati com o braço na cloche e fez-se chocapic com o meu braço e agora tenho uma atraente queimadura (que está mais nojenta que atraente). 
  • a queimadura está no exato sítio do exato braço em que ia fazer a tatuagem a dizer "bad bitch" de que falei neste post. parece que o destino não me quer deixar cometer excentricidades. 
  • já tive mais 2 aulas de condução. continuo a pensar que só vou saber conduzir com 10000 aulas. no entanto, hoje estive no meio do trânsito e não tive nenhum acidente.
durante as férias, também aconteceram coisas giras:
  • tive coragem para dormir sozinha num quarto que julguei assombrado durante uma semana.
  • fui para a fila do concerto do diogo piçarra super cedo para ficar à frente e fiz 8 amigos novos. muito fixes. eles foram aos autógrafos no fim do concerto mas eu e os meus primos tivemos que ir embora. porém, temos agora um grupo de conversa no instagram. com o diogo piçarra. estou aos berros, sim!
  • quis casar-me com os dançarinos do diogo piçarra (novidades? nenhuma). ainda por cima são gémeos, dá muito jeito.
não me lembro de mais nada porque estou cheia de sono. ou porque estou exasperada (ou desesperada, não sei qual é o pior mas é suposto escolher o que o seja) porque acabei de colocar um vlog das minhas férias no youtube. claro que podia estar muito melhor se eu não tivesse vergonha de aparecer e interagir (e aqui podemos valorizar a minha capacidade de fingir ser confiante nas pequenas partes em que até apareço) e, principalmente, se não me esquecesse que a câmara existe. mas continuando: o vlog está AQUIIIIIIIII e demorei 3 mil anos a editá-lo, mereço um prémio - aceito um kiss dos dançarinos do piçarra (e um gosto, comentário e subscrição no meu canal no youtube). não me responsabilizo por danos causados.

eu quero a vida pacata que acata a batata da lata da pata do pirata do astronauta que cai da cascata

este é o meu post de despedida antes de ir de férias durante muuuuuito tempo - que é como quem diz, 1 semana - e, portanto, vai (ou eu pretendo que seja) ser o post mais curto - e, por consequência, o melhor porque não é o testamento habitual. mas também vim aqui dizer que esta semana aconteceram 3 coisas que eu não estava à espera que acontecessem assim tão brevemente:

  • decidi, à última hora, ir assistir ao jogo de apresentação da equipa de futebol feminina do benfica e fui. a minha família costuma ir assistir aos jogos mas a claque dá-me suores frios, tonturas, sensações de desmaios e de morte a aproximar-se, então, a última vez que fui ver um jogo ao estádio estava mais em forma de espermatozóide do que de pessoa - e o benfica empatou com o leiria, não foi a mais maravilhosa experiência. mas no outro dia fui mesmo ver o jogo - até porque era grátis -, estive sempre atenta e apaixonei-me durante 5 minutos pela guarda-redes do benfica. 
  • fui ver um concerto do miguel araújo e do antónio zambujo. senhores, o que pedi aos céus, às árvores, aos oceanos para que me concedessem um concerto deles. e aconteceu. e foi lindo e incrível e maravilhoso. fui cedo - por volta das 18h - porque queria ficar à frente e mesmo assim fiquei na 5ª ou na 6ª fila, o que não foi assim tão bom. mas foi bom à mesma. e agora estou a pedir aos céus, às árvores e aos oceanos - já vi que dá resultados, tenho de aproveitar - para que me concedam o desejo de fazer uma música com eles.
recantiga do miguel araújo, a ser cantada pelo antónio zambujo.
arrepiei-me da pele mais dura dos meus calcanhares não esfoliados até aos pêlos que a esteticista já mandou para o lixo (errou! se tivesse guardado para vender no olx daqui a uns anos ia acabar por ficar rica) nesta parte porque é a minha música preferida do miguel araújo e quero-me casar com ela, se for possível.

  • assisti a um concerto com o presidente da república mais fofo do mundo, o marcelo rebelo de sousa. ok, não assisti ao lado dele mas estávamos no mesmo recinto e, como durante um concerto, estamos todos juntos pelo mesmo e a receber a mesma energia - eu a inventar teorias que o justifiquem -, posso dizer que assisti "com" ele. o concerto do miguel araújo e do antónio zambujo foi no palácio de belém - a minha casa quando eu tiver 35 anos, for presidente da república e proibir as pessoas de comerem e explorarem animais - e foi lá que tudo isto aconteceu. e fico-me por aqui porque estou aos gritos mas com a conclusão certeira que sou a pessoa com quem o marcelinho fofo já esteve mais vezes - tirando os pais deles, os amigos dele, os seguranças dele, os vizinhos dele e... toda a gente, ao fim e ao cabo.

e pronto, se eu entretanto falecer nas férias, podem dizer no meu funeral que fui feliz na minha última semana de vida. e mais digo: se falecer mesmo, vou conseguir apanhar wi-fi no inferno e vou andar a ver quem não subscreve e não partilha o meu canal no youtube (aqui) e vou assombrar essas pessoas à noite com cócegas nos pés. no entanto, se estiver viva quando voltar, talvez haja vlog das férias no meu canal.

muito obrigada.
cumprimentos formais de mim própria,
melhor amiga de marcelo rebelo de sousa.