como é do conhecimento nacional adquirido através da modalidade tradicional da experiência (isto sou eu a provar a mim mesma que ainda me lembro da matéria chata da teoria chata da disciplina chata que dei este ano e que não tenho tanto assim uma memória de autoclismo), hoje, 31 de julho, é o melhor dia para casar porque depois chega agosto e sofre-se um desgosto. no entanto, ainda não é este ano que me vou casar. até porque se o nelson évora me visse a chegar neste estado de quem acabou de limpar a casa toda sozinha de cima a baixo e da esquerda à direita (aconteceu mesmo, senhores, e eu estou rebentadíssima) à igreja, pedia-me o divórcio logo antes de nos casarmos e ainda me colocava uma pulseira eletrónica para ter a certeza que não me aproximava dele num raio de 100 km. no entanto, podia ser que aí, com o coração partido, passasse a ter um outro propósito de dedicação das músicas da carolina deslandes que não fosse a minha gata - até porque, infelizmente, é biologicamente impossível eu e ela termos filhos a quem pudéssemos dizer que nos conhecemos num dia de sol, sendo que nos conhecemos na rua e eu trouxe-a para uma one night stand e cá ficou até hoje. porém, confesso que choro sempre a olhar para ela enquanto oiço a música aleluia (aqui) - talvez tenha sido por nos termos conhecido ao pé de uma igreja. aqui vai mais uma prova que a minha gata é perfeita:
rita, o ser mais perfeito do universo. ps: este post foi só uma desculpa para mostrar ao mundo esta fotografia linda. |
ninguém sabe mas eu escondo-me por detrás de um alien enviado de marte para estudar o planeta terra disfarçado de uma coisa estranha de 21 anos quando, na verdade, sou uma senhora de 50 anos solteira desde sempre e que tem a casa cheia de gatos. no entanto, só mostro um dos meus infinitos gatos porque os outros andam por aí fugidos porque, segundo me chegou aos ouvidos nos breves segundos de mudança de música, estão fartos de ouvir piruka. sim, eu ando a ouvir piruka durante tanto tempo durante o dia que se morresse agora, o mais provável era as músicas dele continuarem a ecoar no meu cérebro durante anos e, pior que isso, são sempre as mesmas 3 músicas em repetição constante. isto anda a ter repercussões tão graves que hoje sonhei que uma grande quantidade de molho pesto estava a ser sugado por um buraco negro e todo esse molho pesto saía por um funil que ia dar ao meu prato. ora bem, daqui podemos tirar 3 conclusões:
- ando a comer demasiado molho pesto (o que é verdade, uma vez que ando a colocar molho em todas as refeições. e quando eu digo todas, eu quero mesmo dizer todas!).
- sou demasiado obcecada com o universo (o que também é uma verdade! por falar nisso, com tudo isto comecei a pesquisar sobre buracos negros e buracos brancos e acho que não há nada mais interessante!).
- sou o centro do universo.
admito que a minha conclusão preferida é a terceira, o que também só irá atestar a razão de alguém que algum dia diga que me acho o centro do universo - não só me acho, como o sou. no entanto, o meu louco cérebro deve andar a querer explodir e vai também ser a causa de desaparecimento de tudo.