que o meu prédio decida parar ao lado da casa do adam levine. amén

há 1 semana, estaria, provavelmente, a tocar guitarra, com os estores para baixo e as ventoinhas a esforçarem-se para serem despedidas porque, com elas ou sem elas, parecia sempre que o meu prédio se tinha feito roulote e estava no meio do deserto do saara, na parte mais quente do dia e com todos os efeitos do aquecimento global reunidos naquele exato local. hoje, já existem algumas diferenças: os estores estão para cima e o sol pode entrar, já não existem ventoinhas e estou a ouvir ornatos violeta em loop, deitada na cama, tapada com o lençol e o cobertor às 14h09 porque o meu prédio, em vez de parar em lisboa, decidiu vir passear para o ártico. ou se calhar as ventoinhas não fizeram assim tão mau trabalho, os resultados é que chegaram mais tarde e não naquele momento. depois de escrever isto, vou ganhar coragem para me levantar do ninho e ir tocar piano. no entanto, já preparei umas quantas camisolas polar, três pares de calças de fato de treino bem quentes e um casaco impermeável, não vá o gelo começar aqui a derreter no ártico. o pior desta situação toda é que tenho depilação marcada para as 19h, que é uma hora em que está ainda mais frio e, para além disso, a senhora costuma lá ter sempre uma ventoinha apontada para as pernas, o que é bom para acalmar a dor, mas mau porque vou sair de lá a parecer um caranguejo congelado.

espero que, entretanto, o meu prédio decida ir dar uma voltinha à índia porque o meu encargo bastante exaustivo de ontem à noite foi ver o documentário do rui unas sobre a sua viagem à índia (aqui) e, com isto, senti-me a pessoa mais interessada na índia durante 1h e comecei a pesquisar sobre as castas, o código de manu e outras coisas que tais e fiquei tão encantada quanto assustada. o meu cérebro que acha entusiasmante tudo o que vê e ouve, também acha interessante que a distância de portugal a los angeles é maior do que de portugal à índia e, mesmo assim, a nossa forma de viver e de olhar para as coisas é mais parecida com a de los angeles do que da índia. e digo índia mas podia dizer outros países que estão a muito menor distância. o meu cérebro acabou de ficar ainda mais confuso e cansado só nestes 5 segundos que parei para pensar nisto. terei de me retirar. entretanto, se eu não voltar ao blog nos próximos dias, meses ou anos, será porque estarei na minha fase de caranguejo a descongelar. por aqui me fico. obrigada. de nada. até à próxima (talvez).

5 comentários:

  1. Aposto que foi mesmo o serviço das ventoinhas que demorou a chegar :p
    Esse segundo parágrafo já me deixou a refletir. Realmente, essa questão das proximidades pode ser muito inconstante no que diz respeito a mentalidades e formas de estar.

    r: Sim, concordo, até porque faz com que não pensamos tanto no assunto, ao ponto de nos sabotarmos com imensas questões

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  2. Isto anda aqui uma confusão de temperaturas... É 8 ou 80!
    Espero que a tua fase de caranguejo a descongelar tenha corrido bem ahahah

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  3. Divertindo-me logo de manhã! Obrigada! Espero que a depilação tenha corrido bem, ahaha!
    Beijinho, Ana Rita*
    BLOG: https://hannamargherita.blogspot.com/ || INSTAGRAM: https://www.instagram.com/rititipi/ || FACEBOOK: https://www.facebook.com/margheritablog

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  4. Ahahah essas ventoinhas trabalham para resultados a longo prazo aparentemente x)
    Espero que não congeles e nos consigas escrever em breve, e não passado apenas uns meses de processo de descongelar!
    Por acaso não vi o documentário, mas aquilo que refletiste sobre a distância também me deixou 'abananada'.
    Boa sorte! :D

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  5. Os dias estão muito bem assim, aquele calor horrível da semana passada é que não por favor xb
    Já as noites estão do piorio, até se bate o dentinho :p
    Espero que a depilação tenha corrido bem ahah
    Beijinhos

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