um post sobre coisas que não interessam a ninguém #2

17 de janeiro de 2018

cheguei à bocado a casa e estes 14ºc em lisboa estão a parecer-me 41ºc. não pela temperatura em si (não mesmo, não é? 'tá louca!) mas pelo ambiente. está a fazer-me lembrar quando acabava os exames do secundário. até já arrumei todas as folhas deste semestre o que, se estivesse na tal altura dos exames do secundário, correspondia a agosto. só falta ter vontade ir para a praia. a única diferença é que morreria se, por acaso, decidisse ir agora. na verdade,  hoje de manhã, tive o meu último exame. enquanto não receber as notas para saber se tenho de ir a mais algum exame, não tenho de estudar. sinceramente, estou à espera que aqueles dois dias em que andei na catequese em criança e ter ido no outro dia à igreja ao pé de minha casa ver o presépio, me ajudem a ter passado a tudo e, portanto, a ter mais de um mês de férias.

porém, caso aconteça o contrário, ficar com o curso por fazer para sempre e a música também não ser um plano bem sucedido, já tenho alternativa - no outro dia, o meu avô veio cá a minha casa porque comprou um aparelho auditivo e, senhoras e senhores, estou no meu supremo direito de afirmar que: sou a rainha dos aparelhos auditivos. ensinei-o a usar o aparelho, ensinei a minha avó, ensinei o meu pai. no entanto, acho que alguém vai ter de ser o rei dos aparelhos visuais e ensinar-me a usar. no outro dia, estava a sair de um sítio que tinha uma porta transparente (mas com letras) e eu fui contra a porta transparente (mas com letras!!!!!). como aquilo estava cheio, olhei sorrateiramente à volta para ver se alguém tinha visto e... bem... obviamente que havia alguém a olhar para mim.
- ups... fui contra a porta! - disse eu, como se a pessoa não tivesse visto e, ainda melhor, para avisar toda a gente, porque o meu subconsciente acha que é um grande feito ter ido contra uma porta transparente (mas com letras). a pessoa riu-se e, entretanto, já tinha toda a gente a olhar para mim. claro que era exatamente isto que o meu subconsciente queria.

ainda assim, confesso que ainda não desisti de 2018: 2 dos pontos da minha to do list para 2018 estão a ser extraordinariamente bem sucedidos. este é o meu 8º post de janeiro, o que faz com que este seja o mês em que mais escrevi no blog. e ainda só vamos a meio. ainda vou colocar mais 2947927 posts (estou a falar a sério e literalmente... ou numericamente) só para deixar mesmo assente que ando mesmo a cumprir a minha promessa de escrever mais no blog. a outra promessa foi beber mais água. ando a beber 7 ou 8 copos de água por dia. são 17h41 e já bebi 5. a parte boa disto é que sinto que estou a assistir a uma batalha campal de borla na minha própria pele. sempre reparei que, quando bebo menos água, a minha pele parece o supervulcão de yellowstone nos dias bons e a cintura vulcânica transmexicana nos dias maus. quando aparece a água no recinto da batalha, os vulcões desaparecem e todas as bactérias presentes na minha pele morrem de solidão por pensarem que estão no deserto. ok, no deserto em dias ventosos, quando ficam buracos na areia. contudo, há um inimigo que a água não consegue combater: o meu herpes labial. o meu herpes tem o dom de aparecer quando eu penso "pronto, ok, não há muito problema em teres aparecido agora porque não vou sair em público assim tantas vezes". simpático. mas, no fim, acaba por ficar mais tempo do que o prazo de existência que lhe permiti. já o inscrevi na supernanny.

mas desta vez desculpo o meu herpes labial: ele só apareceu porque quis sentir o sismo (este) comigo. no lado mais poético da coisa, posso dizer que quis passar um momento especial comigo. eu estava sentada na mesa da sala a "estudar", que é como quem diz procrastinar, sentada, a ouvir something new do ty dolla sign e do wiz khalifa. senti o sismo duas vezes e, nessas duas vezes, senti-me a blaya a fazer twerk (ou seja, foi mesmo hardcore). no entanto, acho que não aproveitei o sismo na sua plenitude porque pensei que tivesse sido um efeito secundário da batida da própria música.

pode vir outro sismo, estou pronta. mas sem estragos, que só se sinta e pronto. quer dizer, se o sismo for de tal maneira que me transporte para nova iorque, eu aceito. se me mandar para o rio de janeiro, aceito e agradeço. aliás, se me mandar exatamente para um estúdio com o castello branco, seria perfeito. descobri-o há pouco tempo e. meu. deus. que giro. que sexy. que charme. estou a falar do aparelho vocal, obviamente.


aqui fica o álbum dele que saiu em 2017. está lindinho e fofinho. a minha música preferida é... ok, são todas... mas a coragem ligou-me a dizer que se quer casar comigo. no entanto, respondi-lhe que só aceito se a música de abertura do casamento for a parte do slow j na música do richie campbell (aqui a partir dos 2:29). não que tenha alguma coisa a ver com a nossa relação - que, aliás, foi sempre bastante segura, apesar das minhas escapadinhas para o álbum da camila cabello - mas porque comer um pastel de nata quentinho ou ouvir essa parte da música tem exatamente os mesmos efeitos químicos em mim e, se tiver passado a todas as disciplinas, vou assumir que é pelos imeeeeensos (dois ou três... é muito) dias em que fui à igreja e vou começar a ir rezar para que o slow j faça uma versão de 1h daquela formosura.

5 comentários:

  1. Adorei o post!
    Também sinto precisamente o que disseste no início, o tempo que está parece verão de final de exames x)
    Vais ver que vais passar a tudo, o que não quer dizer que deixes a música e o conhecimento dos aparelhos auditivos! :D
    Que continues a atingir as tuas metas.

    ResponderEliminar
  2. Espero mesmo que os exames sejam teus amigos e te providenciem um bilhete de férias :)
    Que descoberta musical tão boa!

    r: Acredito :p ahahah

    ResponderEliminar
  3. Oh pá, o quanto eu me divirto a ler os teus posts a sério :p
    Espero que tenhas esse mês de férias e não tenhas de ir a mais exames.

    Eu noutro dia estava no meu quarto lá na minha cidade académica e lembro-me de querer ir à varanda, fui com tanta força (e certamente com os olhos fechados) que bati contra o estor (será assim que se escreve?) que não estava suficientemente aberto para eu passar. Já não fui à varanda e ainda fiquei com uma negra no braço. Como vês, estamos juntas ahah

    ResponderEliminar
  4. OMG aqui na minha zona tem estado imenso frio, pára de dizer que parece verão! ahahah
    Foste contra uma porta transparente (e com letras) como assim??
    Estou a adorar o facto de andares mais por cá eheh

    ResponderEliminar
  5. ahahaha este texto está demais, adoro a rubrica nova, tem mt piada :P
    e viva os procrastinadores \o/
    beijinhos :) https://ratsonthemoon.blogspot.pt/

    ResponderEliminar